Julho Turquesa: Mês escolhido para alertar a população sobre a Síndrome do Olho Seco
Julho Turquesa: Mês escolhido para alertar a população sobre a Síndrome do Olho Seco
Seus olhos estão com a sensação de areia, embaçados, ardendo ou vermelhos? Fique atento!
07 de Julho 2022
O Julho Turquesa foi escolhido como o mês temático para informar a população sobre a Síndrome do Olho Seco. Apesar de ser uma doença muito comum, poucas pessoas conhecem a causa. Essa patologia tem aparecido de maneira mais recorrente nos últimos anos, e isso tem a ver com o uso excessivo das telas. Mas calma, existem outros comportamentos que contribuem para isso. Seus olhos estão com a sensação de areia, embaçados, ardendo ou vermelhos? Fique atento!
A síndrome do olho seco é uma doença multifatorial que vem aumentando a cada dia no mundo inteiro e ela ocorre devido a uma lubrificação inadequada da superfície ocular ou por falta de lágrima ou por uma qualidade ruim da lágrima.
Quais são as causas desta síndrome?
As causas da síndrome do olho seco são: uso exagerado de ar condicionado, poluição, uso excessivo e inadequado de telas de computador, celular e tablets, doenças neurológicas, doenças reumatológicas, algumas medicações sistêmicas, menopausa e alterações palpebrais.
Quais são os sintomas?
Sensação de areia nos olhos, embaçamento visual, ardência, vermelhidão ocular e intolerância as lentes de contato.
Quais são os tratamentos adequados?
Colírios lubrificantes e a depender do nível, grau e do tipo de olho seco, faz-se necessário o uso de colírios anti-inflamatórios, em alguns casos o uso de plugs, novas tecnologias como laser e também em casos de olho seco severo por falta de lágrimas, recorrer a uma intervenção cirúrgica.
Existe cura?
Não. O olho seco é uma doença crônica que precisa ser tratada continuamente e ser avaliada pelo médico oftalmologista com frequência.
O olho seco atinge mais qual perfil de pessoas?
Prevalência maior em mulheres (1,7% maior), pode acontecer em qualquer idade, porém é mais comum em pacientes mais idosos e não é genético. Vale ressaltar que neste momento que estamos vivendo, com o uso exagerado de computadores e celulares, tem aumentado muito a incidência desta doença, devido a grande exposição ao uso desses aparelhos eletrônicos.
Dra. Tatiana Nascimento Queiroz
Especialista em Cirurgia Refrativa, Córnea, Lente de Contato e Ortoceratologia