Viver com Baixa Visão: Atenção especial e compreensão social
Viver com Baixa Visão: Atenção especial e compreensão social
O Hospital de Olhos CEOQ alerta a sociedade sobre a importância de prevenir doenças oculares e entender situações vivenciadas por quem é acometido com a baixa visão
05 de Julho 2022
Em todo o Brasil, existem 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual, conforme o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mas, desse total, apenas 500 mil são cegos. Os outros seis milhões de indivíduos têm baixa visão.
Uma pessoa que tem visão subnormal ou baixa visão apresenta 30% ou menos de visão no melhor olho. Esta condição pode afetar crianças e adultos, resultado de doenças oculares como toxoplasmose congênita, degeneração macular, retinopatia diabética, glaucoma, catarata, retinite pigmentar e acidente vascular cerebral.
Mesmo com óculos, lentes de contato, medicamentos ou cirurgia, "a visão prega peças”. Estas pessoas enfrentam dificuldades ao realizar tarefas diárias como ler, reconhecer rostos familiares, cozinhar, dirigir e diferenciar cores. Apresentam sintomas como perda de visão central, cegueira noturna, perda de visão periférica, visão embaçada e visão nebulosa.
“Manter a principal peça no lugar” é imprescindível, uma vez que prevenindo e acompanhando as doenças oculares é possível minimizar a dificuldade na realização de atividades diárias, de acordo com a condição do paciente.
Apoio psicológico e compreensão social são fundamentais para que o paciente se sinta acolhido e aceite os auxílios ópticos especiais, uma vez que, justamente por serem diferentes, podem causar constrangimento. Cientes disso, o Hospital de Olhos CEOQ se preocupa em ser um espaço de prevenção e cuidado para manter a saúde dos olhos no lugar, mas também em ser fonte de informação que torne o convívio social mais saudável para pessoas de baixa visão.